[RESENHA #516] O homem cordial, de Sérgio Buarque de Holanda


O homem cordial”. In: HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

O Homem Cordial, escrito por Sérgio Buarque de Holanda, é um livro que aborda a cultura brasileira e sua relação com o tratamento entre as pessoas. O livro traz reflexões profundas sobre a forma como os brasileiros interagem e se relacionam entre si. Ele também explora o que significa ser cordial e o que significa ser rude.

O primeiro tema do livro é o "Cordialismo", ou seja, o tratamento amigável e afetuoso entre as pessoas. O autor explica que o cordialismo é um meio de estabelecer um relacionamento que gere reciprocidade de sentimentos e respeito entre as partes. Ele mostra que este tipo de relacionamento está presente no Brasil desde as épocas coloniais.

O segundo tema é a relação entre o cordialismo e a educação. O autor acredita que o comportamento cordial é uma forma de educação que deve ser ensinada desde cedo. Ele argumenta que a educação deve ensinar as crianças a lidar com o outro de maneira respeitosa e afetuosa.

O terceiro tema é o significado do cordialismo no Brasil. O autor afirma que o cordialismo é uma forma importante de expressão cultural. Ele acredita que o cordialismo é um meio de unir as pessoas e desenvolver o sentimento de comunidade entre elas.

Por fim, o autor discute a relação entre a educação e o cordialismo. Ele acredita que a educação deve ser usada para ensinar as pessoas a serem mais cordiais. O autor argumenta que a educação deve ensinar as pessoas a serem mais tolerantes e a aceitar as diferenças entre elas.

O Reino de Deus não é uma extensão do círculo familiar, no qual não há integração de determinados grupos e desejos como se realiza na família. O que existe entre o Estado e a família é a descontinuidade e a oposição. Eles diferem no contexto, a cidade, o Estado não existe, não tem personalidade, a família tem uma realidade tangível e palpável. A common law ocupa certo lugar, portanto, o Estado, não tendo personalidade, leva vantagem sobre a família.

Só quando o comando da família for ultrapassado é que nascerá o Estado, quando a pessoa se tornar cidadã, se tornar contribuinte, eleitor e prestar contas às leis da cidade, quando o todo for ganho alguma coisa.

A estrutura familiar que dominava a antiga relação de trabalho, nas antigas empresas construídas em família (com igual conforto e necessidades para todos) foi substituída pelo sistema industrial, sistema que separa os trabalhadores dos empregadores. Este extinguiu o espírito de intimidade e reavivou as tensões de classe, o trabalhador, nessa nova forma de se relacionar, torna-se um número, não mais uma relação humana.

Hoje, a educação familiar, segundo os psicólogos, deveria ser uma espécie de período preparatório, uma introdução à vida em sociedade. As pessoas cada vez mais se distinguem pelas “qualidades” de suas famílias, daí a importância de estimular a aplicação da individualidade na infância, pois a sociedade do ponto de vista atual já possui algumas características.

Não é fácil para os detentores de cargos públicos, moldados por origens familiares e patriarcais, entender a diferença entre a esfera privada e o domínio público. Existem dois tipos de funcionários, os funcionários patriarcais e os burocratas, este é o primeiro tipo de funcionário que existe no Brasil, em seu corpo político de governo se manifestam seus interesses específicos. Portanto, é definitivamente um reflexo da família na sociedade.

O Brasil oferece ao mundo o "Homem Amigo", a hospitalidade e a generosidade que caracterizam o caráter brasileiro, a influência ancestral no padrão de vida rural e patriarcal. Eles não significam bom comportamento ou respeito, porque no comportamento há algo atraente e um "homem bom" tem elementos de fundo emocional. No Brasil, não há compulsão em realizar um ritual, "pessoa gentil" é naturalmente transformada em receita. Com isso, pretende-se estabelecer proximidade, fato que pode ser constatado no campo das línguas, como o acréscimo do sufixo "inho" à abreviatura, de forma a torná-la mais acessível a outras línguas, sentidos e emoções.

A vida do brasileiro é definida por uma emoção de base moral, aspecto que vai além das relações pessoais e vai para o comércio (onde é preciso ser amigo do cliente para chegar lá)), religião (relacionado a relacionamentos íntimos como os que os santos travam ) entre outros.

* Festivais brasileiros confortáveis ​​e personalizados.

Em suma, O Homem Cordial é um excelente livro que traz reflexões profundas sobre a cultura brasileira e sua relação com o tratamento entre as pessoas. O autor explora os temas do cordialismo, da educação e do significado do cordialismo no Brasil. É um livro interessante e importante para quem deseja entender melhor a cultura brasileira e o tratamento entre as pessoas.

[RESENHA #515] O homem duplicado, de José Saramargo


Resenha: SARAMAGO, José. O homem duplicado. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

O romance atual segue Tertuliano Máximo Afonso, um professor de história que luta para saber que existe outro menino igual a ele. Sua história começa quando ele assiste a um filme que lhe foi dado por seu colega, um professor de matemática. Depois de muito pensar, ele decidiu assistir a um filme; Você tem uma personalidade como você. Tertuliano Máximo Afonso, embora não avisado dos seus motivos, quis encontrar nesta pessoa o seu exemplo.

Este romance oferece uma discussão sobre a identidade dos tempos. Ao apresentar esse personagem, que a princípio não aceita seu nome, Saramago logo mostra que o protagonista, ao se recusar a ser chamado pelo nome de Tertuliano, vive um conflito pessoal. "Quanto ao Máximo e ao Afonso, o pedido mais comum, ainda o pode fazer, no entanto, dependendo do estado mental em que se encontre." P. 9. Vale notar que o estado de espírito do personagem determina como ele se apresenta. Esta situação de vida de Tertuliano Máximo Afonso é marcada pelo seu distanciamento e pela sua atitude face às suas duas relações; Seu casamento fracassado e namoro com Maria da Paz. A verdade refere-se à forma como o homem moderno vive isolado e em conflito com as suas condições de vida. O mundo fica menor diante da velocidade das comunicações e do trânsito, mas o ser humano não consegue acompanhar tantos avanços. Ele exige perfeição, para controlar tudo, como se fosse uma máquina.

Nesta situação, Tertuliano Máximo Afonso sentiu-se confuso ao avistar o objeto no seu espelho. Legalmente, tentou justificar que poderia haver o mesmo título entre milhares de pessoas não condenadas, mas as pistas que encontrou não deixaram dúvidas de que havia outro Tertuliano Máximo Afonso. Este facto leva Saramago a mostrar-nos o pluralismo que existe nas constituições da sociedade ocidental, devido à forma como as pessoas são tratadas. Isso é comparado a bens produzidos em massa para o mercado consumidor.

A construção do caráter nesses aspectos nos dá a oportunidade de repensar nosso lugar no cotidiano, pois nem sempre as pessoas estão conscientes do processo plural em que estão envolvidas. A razão pela qual Tertuliano Máximo Afonso quis se convencer da existência de uma pessoa como ele não foi apenas por curiosidade, mas também por medo diante de situações cotidianas que poderiam ser organizadas como objetos ou propriedades repetidas, ou mesmo. erro conforme observado no trecho: "O que mais me confunde, já pensei nisso, não é que esse menino se pareça comigo, ele é uma cópia de mim..." p. 27. Ao mesmo tempo, Tertuliano Máximo Afonso pensou que seria melhor não encontrar tal coisa, porque morar sozinho seria mais confortável. A ideia de não tentar resolver o problema é comum para um deprimido como Tertuliano. Este é um retrato de uma sociedade que precisa ficar longe de situações que exigem conflitos pessoais.

No meio de tudo isto está Maria da Paz, uma actriz que parece insinuar uma pessoa passiva, mas a sua determinação em manter uma relação estável com Tertuliano Máximo Afonso faz com que pareça uma mulher muito forte. Maria da Paz é uma típica mulher moderna; ele vive uma vida independente porque tem um emprego que garante seu sustento, mas não é perfeito porque não tem casamento.

Saramago veio à imagem de Maria da Paz para mostrar que mesmo com uma vida estável, a mulher moderna não está completamente sozinha, pois quer se posicionar no padrão familiar que a sociedade ama. Embora ela sempre tente entrar em contato com o namorado, ela não tem esse desejo, apesar de sair de um casamento desfeito. Maria da Paz ama Tertuliano e se dedica a ele, mas pensa muito na possibilidade de estabelecer outro relacionamento. A princípio, ele pensa em terminar o relacionamento, mas sua satisfação sexual e falta de coragem para realmente decidir o que quer são grandes. Maria da Paz acaba por aderir ao plano de Tertuliano de tentar localizar o personagem Daniel Santa-Clara, que na verdade se chama António Claro. No entanto, Tertuliano Máximo Afonso não contou a Maria da Paz sobre seus planos. Essa atitude não é surpreendente para quem tem uma vida fechada para relacionamentos. Pode-se questionar se Tertuliano Máximo Afonso é uma pessoa desonesta, mas isso cabe ao leitor decidir. Saramago leva o leitor a fazer julgamentos valiosos sobre os personagens. Senso Comum, o personagem mais importante, sempre conversará com Tertuliano; o fez questionar sua decisão. A consciência sempre interveio nas decisões modificadoras de atitude de Tertuliano, mas Tertuliano permaneceu calado.

Os primeiros contatos entre Tertuliano Máximo Afonso e António Claro foram hostis. Primeiro, porque a reação de António Claro é semelhante à de Tertuliano; Eu acho que o que está acontecendo é uma loucura; segundo, porque ao admitir que existe outro igual a ele, ele se coloca no lugar de um objeto. Se alguém perguntasse se gêmeos idênticos são parecidos, provavelmente diria que não; ao contrário da repetição de que até os pensamentos e desejos são os mesmos, e a forma como eles são formados fora da natureza.

António Claro é casado com Helena, uma mulher de dois turnos que se mostra estável, mas é em casa que a sua fragilidade é evidente. Ele continua bebendo para dormir. Quando ela ouviu a história que seu marido contou sobre um homem que deveria se parecer com ela, Helena não pôde deixar de pensar que ela poderia conhecer esse cara. "Um dia, essa Helena, que tem pressa e tem um trabalho a cumprir, vai contar pra gente porque ela senta no sofá também, porque, porque ela tá bem quando acorda, ora ora ela está sonhando e ele está abraçado ela e sacudindo-a muito bem." P. 185. Helena é uma mulher cansada de viver longe do trabalho e da casa, Isso o fez pensar se poderia haver alguma aventura que pudesse tirá-lo de seu sonho. esse hábito estressante.

É importante notar que o diálogo entre marido e mulher é limitado. Saramago queria mostrar como funcionam as relações humanas dos casais modernos. A vida acelerada e personalizada reduz as conversas objetivas. "Dizem apenas algumas frases, Como vai, Como vai, Muito trabalho, Eu também..." p. 166. A apresentação de Saramago desses diálogos difere do estilo de escrita usual. Por ser uma linguagem dinâmica, você precisa ter mais atenção, pois usar vírgulas na fala dá muita velocidade. Isso pode levar um aluno não ouvinte a se perder na aula.

José Saramago, em O homem duplicado, questiona o modo de vida do homem moderno. Um é colocado como objeto na sociedade capitalista, outro é consumido e examinado. Ao contrário da matéria, os humanos tentam permanecer no espaço. Isso cria conflitos de tipos. É provável que haja uma pessoa proeminente nesta sociedade, o que significa que ela deve desaparecer para que outras sejam vistas. Saramago quis dar ao romance um final que não deveria surpreender o leitor, que está atento às mudanças que ocorrem em seu tempo, mas quem quiser viver preso a sonhos utópicos, entenderá como algo trivial ou banal. o fim da história.

[RESENHA #514] Técnicas da Comunicação Escrita, de Izidoro Blikstein


Quais são os segredos para escrever bem? Basta ter as regras gramaticais na ponta da língua? É suficiente ser craque em ortografia? É isso e muito mais. Neste livro, o professor Izidoro Blikstein – um dos maiores especialistas em comunicação do país – desvenda os mistérios do escrever bem para todos aqueles que sentem calafrios só de pensar que precisam redigir desde um simples e-mail até um relatório complexo.Em linguagem leve, com exemplos didáticos, o autor mostra que redigir um bom texto, qualquer que seja, não é nenhum bicho de sete cabeças. Mas é preciso atenção e esforço, pois escrever bem significa comunicar-se com eficiência. E uma boa comunicação é essencial para o progresso no mundo corporativo.

No livro Técnicas de Comunicação Escrita, o professor Izidoro Blikstein fala sobre a importância de uma boa redação.

No primeiro capítulo, intitulado "Quem escreve mal... Perdeu o trem!", conta a história de um chefe que às pressas mandou a mensagem errada para a secretária, acabando por perder um momento importante e até mesmo o trem. é ele.

No segundo capítulo, intitulado "Segredos da Comunicação Escrita", o autor mostra onde os gerentes erram ao fazer anotações, dá dicas para uma boa redação e fala sobre a importância do que é importante. Izidoro também fala sobre o tripé da comunicação escrita, onde aponta três erros dos maus escritores e três segredos dos bons escritores.

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No terceiro capítulo, “A estrutura e função da comunicação”, o autor fala sobre as três partes importantes da comunicação, ou seja, o remetente, o destinatário e a mensagem. Quando escrevemos uma mensagem, não estamos escrevendo apenas para nós mesmos, mas também para o destinatário, então temos que pensar no que essa pessoa vai entender, nesse caso, precisamos saber as informações da pessoa que vai ler a mensagem. . .

No quarto capítulo, apresentamos “Discípulo Atrai Leitores”, o autor conta a história de outro gestor, então dá os ganchos que o redator da mensagem deve usar. Primeiro, Izidoro explica como “suavizar” a mensagem, mostrando que se você usar poucas palavras e de fácil compreensão, você irá engajar mais facilmente seus leitores e eles entenderão melhor o seu texto. Outro gancho fácil é usar imagens ou ilustrações para o que está escrito no texto, como o próprio autor disse "uma imagem vale mais que mil palavras". E o último gancho, se você mexer ou assustar o leitor de alguma forma, ele prestará mais atenção ao texto.

"A Fórmula para uma Comunicação Escrita Eficaz" é o título do quinto capítulo, no qual ele sintetiza tudo o que foi dito no livro e oferece sugestões para escrevê-lo bem.

Por fim, no sexto capítulo, Vocabulário Básico, Izidoro traz algumas das palavras utilizadas no livro e seus significados, o que é bom porque o significado pode variar de pessoa para pessoa. Livro muito bom, muito indicado para quem realmente quer escrever bem.

Técnicas da Comunicação Escrita, de Izidoro Blikstein, é uma obra preciosa para quem quer se aprofundar na área de comunicação escrita. O livro aborda os principais temas relacionados ao assunto, como elaboração de textos, redação, uso da linguagem e formatação.

O autor começa explicando o processo de produção textual, abordando desde a escolha dos temas até a estruturação do conteúdo. Ele também ensina o uso adequado da linguagem, com dicas sobre o emprego de palavras, frases e parágrafos para criar um texto coerente.

Além disso, Izidoro Blikstein dá conselhos sobre a formatação do texto, como a colocação de títulos, subtítulos, parágrafos e margens. O autor explica ainda o uso de recursos de formatação, como letras em negrito, itálico e sublinhado.

O livro ainda aborda temas como ortografia, estilo de redação e argumentação. As explicações são detalhadas e bem fundamentadas, com exemplos práticos.

Em suma, Técnicas da Comunicação Escrita é uma obra essencial para quem deseja aprimorar seus conhecimentos em comunicação escrita. O autor apresenta os principais temas do assunto de maneira didática e bem explicativa, permitindo que leitor absorva todo o conteúdo de maneira rápida e fácil. Uma leitura obrigatória para quem deseja se destacar no mundo da comunicação.

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