Mostrando postagens com marcador appris. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador appris. Mostrar todas as postagens

Resenha: Caiu na rede é papagaio, de Marcelo Bechara S.N. Frange

Foto: Arte digital / Divulgação

APRESENTAÇÃO

A história de um papagaio que ajudou a resolver um crime já seria o suficiente para ganhar destaque em jornais e, pelo menos, uma crônica. Mas esse papagaio não se contentou em solucionar o mistério do roubo. O papagaio buscou a imortalidade. Passou dias longe de casa, desaparecido, sofreu amputações, duelou contra animais selvagens e ainda ousou experimentar veneno. Louro Augusto nunca foi um bicho de estimação comum. Desde a sua chegada, despertou a curiosidade de seus donos e não parou mais. Ranzinza, mal-humorado, fã de televisão e música, o papagaio possuía um dom para se enfiar em confusões que nos faz questionar se é mesmo um livro baseado em histórias reais ou se é ficção. Louro Augusto existiu, e as histórias também. Louro Augusto foi o papagaio mais arteiro e encrenqueiro de que já se ouviu falar.


RESENHA

Este livro conta a história de Louro Augusto, um papagaio arteiro e encrenqueiro que escapou da morte diversas vezes. Cada capítulo narra uma das muitas aventuras do pássaro e mostra como ele sempre conseguia se safar de situações perigosas. Apesar de nunca ter presenciado a lenda dos gatos de sete vidas, a vida do papagaio provou ser ainda mais surpreendente. O autor teve que se esforçar para lembrar de todas as histórias e garantir que elas fossem registradas. Louro Augusto se tornou uma parte marcante na vida da família e suas aventuras são dignas de serem contadas em um livro.


Confira o resumo dos contos da obra:


1. O arroto da caixa de sapato


Naquela quarta-feira de agosto de 1995, o calor insuportável era amenizado pela chegada inesperada de tio Dedé, trazendo um papagaio arrotador como presente para a família. Apesar da estranheza inicial, a mãe concordou em adotá-lo, e o nome escolhido foi Louro Augusto, apesar da preferência dos filhos por Frangão. Assim, o papagaio arrotador tornou-se o mais novo morador da casa, com um início de amizade complicado e promessa de momentos divertidos e diferentes.


2. O amor pela televisão e o fetiche por pés


Frangão era um papagaio diferente, que se comunicava através de arrotos e que tinha uma paixão pela televisão. Apesar de não ser o animal de estimação mais amigável, ele tinha uma relação especial com o irmão do narrador, Kiko. Frangão adorava assistir TV e se comunicar com pássaros pela janela. Ele também adorava bicar os botões dos controles remotos e os pés do narrador, o que o obrigava a andar de chinelo em casa para se proteger. Com o tempo, Frangão se tornou cada vez mais atrevido e ousado, demonstrando suas peculiaridades e manias curiosas.


3. O primeiro voo


Cada animal de estimação apresenta peculiaridades, como a necessidade de cuidados específicos. Os peixes requerem trocas frequentes de água e alimentação regular, os cachorros exigem atenção semelhante a bebês e os papagaios precisam de espaço para crescer. Frangão, um papagaio, desenvolveu hábitos curiosos, como beber cerveja e beliscar frutas na cozinha. Apesar de suas travessuras, Frangão era amado pela família. Um incidente em que Frangão voou pela primeira vez gerou desespero, mas felizmente foi resgatado. A partir daí, as asas de Frangão foram cortadas regularmente para evitar novas fugas.


4. O afinador de violão


Após um voo repentino, a atenção com Frangão dobrou, revelando o quanto estávamos apegados ao papagaio. Antes, eu não entendia a paixão das pessoas por animais de estimação, mas Frangão mudou minha perspectiva. Seu comportamento único e habilidades musicais, como afinar violões, o tornaram parte especial da família. Por mais que seu temperamento pouco convencional me surpreendesse, eu aprendi a respeitar e entender os limites de Frangão de maneira inusitada, com uma bicada no nariz.


5. Caiu na rede é papagaio


Num dia quente em Tanabi, planejava-se jogar futebol no quintal com os amigos, mas um problema com o papagaio Frangão mudou os planos. Frangão sofreu um acidente ao ficar de ponta-cabeça e foi necessário amputar alguns dedos do pé. Após a cirurgia, Frangão se recuperou e voltou a suas travessuras, mostrando que o acidente não afetou seu estilo de vida. Apesar do susto, a família ficou aliviada ao ver que o papagaio estava bem e recuperado.


6. Caso de polícia


Em uma tarde quente em Tanabi, um papagaio chamado Frangão sofre um acidente no quintal de casa, resultando na amputação de alguns dedos do seu pé. Após a recuperação, o pássaro continua suas aventuras, incluindo bicar o banco de uma bicicleta roubada. O roubo é descoberto quando a bicicleta é reconhecida por um familiar e devolvida à família, graças às assinaturas deixadas por Frangão. Apesar do susto, Frangão permanece ativo e animado, mostrando-se resiliente diante dos desafios.


7. Segundo voo


Frangão se tornou um herói ao recuperar a bicicleta de Kiko e foi reconhecido como um detetive entre os moradores da cidade. Mesmo sendo um papagaio manco e falando poucas palavras, ele era admirado por suas características únicas. Frangão era corajoso, pesado e teimoso, mas seu peso elevado acabou sendo crucial para sua reconciliação com o narrador. Após um segundo voo inesperado, onde precisou ser resgatado do telhado pelo narrador, Frangão passou a ter um comportamento mais amistoso, o que marcou um momento de reconhecimento e reconciliação entre os dois.


8. Planta venenosa


Frangão, sofre um acidente e come partes de uma planta venenosa, deixando todos preocupados. Com a ajuda de tio Inácio, o pássaro é salvo com um remédio para vacas e acaba se recuperando. Apesar dos sustos, Frangão mostra-se resiliente e continua suas aventuras no sítio, interagindo com outros animais e enfrentando desafios com coragem.


9. Caça aos ratos


Um ninho de ratos entre a casa e da tia Leila gerava transtorno e calafrios. Toquinho, o cachorro, se tornou o principal alerta contra os ratos. Em uma confusão, Frangão, o papagaio, ficou preso em uma ratoeira com cola e precisou ser levado ao veterinário. O veterinário recomendou cortar as penas de Frangão para remover a cola, o que acabou deixando o papagaio praticamente depenado. Mesmo assim, Frangão surpreendeu a todos ao voltar para casa e se manter tranquilo, tornando-se uma sensação com sua condição incomum.


10. A batalha


As penas de Frangão aumentaram devido a um incidente em que ele foi atacado por um gambá. Kiko, seu dono, o salvou a tempo e o levou ao veterinário, que afirmou que apesar do susto, o papagaio estava fora de perigo. O veterinário comentou que Frangão era conhecido por se envolver em confusões e que seus donos tinham muita sorte por ele ter escapado ileso de tantos perigos. Frangão ficou na cozinha até que a gaiola fosse reforçada para evitar novos incidentes.


11. O anúncio no rádio


Mesmo após várias confusões, continuávamos a duvidar se Frangão iria mesmo sossegar, apesar de sua idade avançada. O papagaio estava ficando velho e solitário, passando horas no quintal olhando para o céu. Com dificuldades para subir à gaiola e ganhando peso, sua marca registrada de assobios tornou-se menos frequente. Após três horas de desaparecimento, a busca por Frangão se intensificou, com todos preocupados e apreensivos. Mesmo após dois dias de procura incansável, Frangão ainda não tinha sido encontrado, levando à hipótese de rapto ou fuga por fome. Após quatro dias, a esperança de encontrá-lo diminuía a cada dia. Mas, inesperadamente, um senhor o encontrou quase em frente à loja da família e, apesar de fraco e sem comer, Frangão foi finalmente resgatado e levado de volta para casa.


12. A viagem


Os pais decidiram reformar completamente a casa, o que significava derrubá-la e reconstruí-la. A família se mudaria temporariamente para um apartamento no prédio da cidade, o que causava apreensão, especialmente para o pássaro de estimação, Louro Augusto, que se sentira preso e infeliz. Diante disso, a família decidiu que a empregada cuidaria do pássaro temporariamente. Durante esse período, Louro Augusto parecia triste, mas bem cuidado. Quando a reforma chegava ao fim, recebem a notícia da morte de Louro Augusto, que partiu sem um adeus, deixando um vazio e tristeza na família.


O livro 'Caiu na rede é papagaio' de Marcelo Bechara S.N. Frange é uma obra que encanta e diverte o leitor com as aventuras e travessuras do papagaio Frangão. A narrativa envolvente e cheia de reviravoltas faz com que o leitor se conecte emocionalmente com os personagens e se divirta com as situações inusitadas em que o papagaio se envolve. A forma como o autor descreve a relação entre a família e o pássaro, mostrando o carinho e a cumplicidade que se desenvolve ao longo da história, é cativante. Além disso, o livro aborda questões como resiliência, superação e amor pelos animais, transmitindo mensagens positivas e inspiradoras. Definitivamente, 'Caiu na rede é papagaio' é uma leitura leve e envolvente que encanta desde a primeira página.


Compre o livro na site da editora Appris: 

https://editoraappris.com.br/produto/caiu-na-rede-e-papagaio-e-outras-historias-de-quem-nao-voa/

Você também encontra o livro Amazon // Magazine Luiza // Martins fontes paulista // Livraria Travessa

Resenha: Possíveis travessias, de Sonia Assis

Foto: Arte digital

APRESENTAÇÃO

Em 2021, quando se comemoram os 125 anos de Alberto da Veiga Guignard e para falar sobre a importância de trazê-lo para a contemporaneidade na formação de artistas, foi escrito Possíveis travessias: o desenho e a experiência da arte, com plena consciência de sua importância, especialmente neste momento, quando todos os segmentos culturais são colocados em dúvida por uma política que desqualifica o que há de mais sensível na humanidade ― a arte e a liberdade de ser, criar e se expressar. São as coerências de um pensar amadurecido por anos de pesquisa no exercício de ensinar, formar e produzir arte; são os mergulhos em espaços outros de impossibilidades perceptivas em que verdades podem se manifestar sem o rigor sistemático exigido pela academia que me trazem essa certeza. O livro caminha por entre páginas preenchidas por falas de autores importantes no campo da filosofia, da literatura e da arte, e passo a passo, em cinco capítulos, interlocuções com esses autores confirmam as necessidades para a formação dos artistas desenhistas. Uma pesquisa consistente sobre modernidade contemporânea e as questões que se sobrepuseram ao tempo e às críticas se apresentam. O texto reconhece cognição como possibilidade a ser percebida na experiência de afastamento que o desenho de observação oferece ao abastecer a subjetividade sensível do indivíduo criador. Subjetividade cujo significado é aprofundado no texto, como conhecimento no impalpável, expansões de uma consciência criadora, o que favorecerá a formação do artista desenhista. Como paisagem que se recorta por uma janela que se abre para um fora e que, ao mesmo tempo, define-se como dentro, espaço interno e intangível, os capítulos transitam pelos intervalos do inapreensível e constroem uma relação com o infinito contido na transcendência, portal de acesso para o imaginário artístico. Para viver a vida como paisagem, é preciso a ação presencial imposta pela exigência de continuidade que preenche o artista desenhista em todas as suas circunstâncias, e o livro afirma que, para viver a expansão do universo, é necessário construir o dom poético contido no olhar sensível diante da vida manifestada, diante do outro como em nós mesmos.


RESENHA


Foto: Arte digital


O livro aborda a importância de trazer o artista Alberto da Veiga Guignard para a contemporaneidade na formação de artistas, utilizando seus ensinamentos sobre desenho de observação e criação livre. A autora justifica a metodologia adotada, baseando-se em autores como Bachelard e Blanchot. Ela destaca a relevância da arte e da liberdade de expressão em um contexto em que esses valores são desqualificados. O livro apresenta cinco capítulos e um epílogo, explorando a subjetividade sensível do artista no processo de criação. A autora reflete sobre a importância do resgate do ser sensível na contemporaneidade, buscando esclarecer conceitos e significados no âmbito artístico. Ela destaca a importância da experiência do afastamento e do imaginário na formação do artista, explorando o espaço do inapreensível e relacionando-o com a transcendência na arte.

A autora destaca a importância de disciplinas essenciais, como o desenho de observação segundo a metodologia de Guignard, na formação de indivíduos que atuam na área de arte/educação. A metodologia de Guignard enfatiza a apurada percepção do objeto observado e o desenvolvimento de habilidades de observação e desenho. A presença e a consciência são essenciais no processo de observação, que contribui para o desenvolvimento da subjetividade sensível do arte/educador. Além disso, a metodologia de Guignard é valorizada como um método poético e único, que exige segurança no olhar e promove uma relação potencializadora com o objeto da procura. O arte/educador deve aprender a reconhecer e vivenciar o impulso constante de afastamento e ausência, o qual leva à experiência do Nada e da alteridade na obra de arte. Através do desenho de observação, é possível adentrar esse espaço outro, distante do mundo concreto, e vivenciar a experiência do afastamento do eu para alcançar a verdade na arte. O diálogo com autores como Blanchot e Heidegger revela a importância do silêncio perceptivo e da entrega ao ofício para compreender a infinitude da obra de arte. O estudo desses conceitos complexos pode proporcionar uma maior compreensão dos movimentos internos do artista e auxiliar na formação do arte/educador, ampliando sua subjetividade sensível e seu conhecimento do mundo infinito.

É necessário, portanto, reconhecer a amplitude das possibilidades que a subjetividade sensível oferece, não apenas para o arte/educador, mas para todos os seres humanos que buscam compreender a complexidade do mundo e de si mesmos. A formação em arte/educação deve permitir essa imersão no sensível, no etéreo, no subjetivo, para que se possa compreender e vivenciar a arte em sua plenitude e transformadora potência.

Por fim, a subjetividade sensível é um convite à profundidade, ao reconhecimento do outro como um ser único e complexo, como um universo em si mesmo. É através da arte e da educação que podemos ampliar esse olhar sensível, engajando-nos em um diálogo constante com o mundo e suas possibilidades infinitas. É um convite à reflexão, à sensibilidade e à busca pelo conhecimento que ultrapassa os limites do tangível e nos leva a novos horizontes de compreensão e experiência. 

Assim, o desenho de observação não é apenas um exercício técnico, mas sim uma experiência que proporciona ao indivíduo a oportunidade de se conectar com sua própria sensibilidade, sua interioridade e com a complexidade do mundo ao seu redor. É através desse exercício que se pode desenvolver a capacidade de ver em profundidade, de sentir a vida de forma intensa e de dialogar com o universo estético de maneira significativa.

Portanto, o desenho de observação se apresenta como uma prática essencial para a formação do arte/educador, pois possibilita o desenvolvimento da sensibilidade, da percepção e da capacidade de expressão artística, fundamentais para a construção de um sujeito crítico, reflexivo e comprometido com a arte e a educação. É através dessa prática que se pode despertar a imaginação, a criatividade e a capacidade de questionar o mundo, tornando-se um agente transformador da sociedade.

Dessa forma, o desenho de observação não se restringe apenas ao ato de desenhar, mas sim a uma experiência profunda e significativa que possibilita ao indivíduo se reconhecer como parte integrante do universo estético, contribuindo para sua formação como sujeito sensível, crítico e comprometido com a arte e a educação.

O desenhista fica imerso diante do objeto, respirando fundo e se aconchegando a ele. Inicia-se um desenho de observação, onde é necessário mergulhar no pulsar e reconhecer a vida e a unidade do objeto. O artista se volta para seu espaço de criação, onde musicalidade e geometria se misturam, e a regência é necessária para conduzir a música que se escreve por entre as estrelas. O artista se recolhe em seu canto, construindo a imobilidade do recolhimento e meditando sobre a vida e a morte. Diante do branco da folha de papel, o desenhista se sente como um lobo que espera a presa, imóvel e circunspecto diante do mistério da obra a ser criada. A solidão do artista é essencial para a verdade do traço, impulsionada por uma certeza que não duvida. A obra de arte é infinita e em constante expansão, fragmentando-se e expandindo-se em resposta aos apelos do artista. O artista inicia sua produção, reconhecendo que no desenho se inscrevem as hesitações, mudanças de percurso e correções de rumo.

Blanchot (2001) questiona a escritura e a ausência de reconhecimento, sugerindo um fazer pelo impalpável, sem desejo, apenas para ir além dos limites do conhecimento técnico e do eu pensante. O desenhista também é citado, como alguém que busca o inapreensível através de gestos que surgem do vazio e do silêncio, em uma busca pela transcendência e pela forma que se delineia pela observação e pelo imaginário. O desenho de observação, diferente de gestos aleatórios, é uma forma de comunhão entre o observado e o observador, que juntos descobrem lacunas e desenham o impalpável. O desenho concluído não rompe com o processo contínuo, mas oferece o cálice repleto do melhor vinho para ser saboreado no momento da ruptura e descontinuidade, onde o artista descobre a dialética no inapreensível. Todo o processo é marcado pela busca pelo vazio, pelo inacabamento e pela promessa de compreensão.

Em um texto inconcluso sobre a arte e a educação, a autora ressalta a importância de transitar pelos espaços de inapreensibilidade para ampliar as subjetividades sensíveis. Questiona-se sobre as verdades escondidas nas entrelinhas da humanidade e conclui que a arte é essencial para acrescentar vida à humanidade. Reconhece-se a hercúlea tarefa do arte/educador do século XXI, que deve buscar o ilimitado e se render ao incomensurável, vivendo em constante expansão. A experiência da arte aliada ao conhecimento gera ampliações em direção ao impalpável, reforçando a importância do artista/professor atuando na esfera da arte/educação para formar indivíduos sensíveis e humanos.

Dessa forma, o livro apresenta uma reflexão profunda e significativa sobre a importância do desenho de observação na formação do artista e do arte/educador, ressaltando a necessidade de se reconhecer a subjetividade sensível como um elemento crucial na compreensão e prática da arte. A autora apresenta uma abordagem teórica sólida, fundamentada em autores renomados, e consegue estabelecer conexões relevantes entre a metodologia de Guignard e conceitos filosóficos complexos, enriquecendo assim a discussão sobre a arte e a educação. O texto é instigante, provocativo e inspirador, convidando o leitor a mergulhar em reflexões profundas sobre a natureza da arte, da sensibilidade e da experiência estética. Em suma, trata-se de uma obra que contribui de forma significativa para o campo da arte/educação, estimulando o pensamento crítico e a busca por novas possibilidades de compreensão e expressão artística.

Resenha: O lobo vermelho: imagine se puder, de Josef Jr

Foto: Arte digital

APRESENTAÇÃO

Este episódio acontece em uma fazenda distante da cidade. Um avô e seus quatro netos, entre brincadeiras de criança, se preparam para enfrentar uma criatura um tanto quanto diferente, e, da melhor forma possível, surge sua arma secreta: a IMAGINAÇÃO! Como você, caro leitor, faria isso?


RESENHA


O lobo vermelho é um livro infantil escrito por Josef Jr com ilustrações de Oscar Reinstein, publicado pela artêrinha, selo infantil da editora Appris. A história narra a vida de um vovô chamado Joaquim e seus quatro netinhos Manu, Bela, Biel e Dudu que vivem peripécias e aventuras imaginativas em uma fazenda distante.


Os netos adoravam brincar de tudo o que fosse possível: pique-esconde, pega-pega, amarelinha, subir em árvores, dentre outros. A história toma forma após o vovô explicar para o neto Dudu sobre os motivos das cercas da fazenda serem tão altas: a existência de um lobo vermelho, de dentes amarelos, asas e uma pinta azul no rosto. Desde então, eles começam a imaginar como seria enfrentar a criatura. 


Dentre os ensinamentos que essa história poderia transmitir às crianças, destacam-se vários aspectos importantes. Em primeiro lugar, a importância da imaginação e da criatividade, que são fundamentais para tornar o mundo ao nosso redor mais divertido e emocionante. Além disso, a história ressalta o valor da família e da união, mostrando como o carinho e o companheirismo são essenciais para enfrentar desafios e criar memórias inesquecíveis. Superar o medo e encarar desafios também são temas abordados, exemplificados pela coragem dos netos diante do lobo vermelho. A importância de explorar a natureza e viver aventuras ao ar livre também é destacada, revelando o quanto é enriquecedor e divertido se desconectar do ambiente fechado e se conectar com a natureza. Por fim, aprender a respeitar e cuidar dos animais, mesmo que seja uma criatura imaginária como o lobo vermelho, é uma lição valiosa que pode ser aplicada em qualquer contexto. Todos esses ensinamentos contribuem para que as crianças desenvolvam valores importantes e se tornem adultos conscientes, responsáveis e solidários.


Compre o livro no site da editora Appris:

https://editoraappris.com.br/produto/o-lobo-vermelho-imagine-se-puder/

Você também encontra o livro Ponto frio / extra / Casas Bahia / Amazon / Magazine Luiza

Resenha: O dragão que cuspia tudo, de Bob Faria


APRESENTAÇÃO

Movida pela curiosidade, a pequena Sophia descobre que todos temos algo de único e especial, e que cada talento, se usado para o bem, ajuda a melhorar o mundo.

RESENHA

O dragão que cuspia tudo é uma obra infantil escrita pelo autor Bob Faria e ilustrado por Junior Marques, publicado pelo selo Artêrinha, selo infantil da editora Aprris. O livro narra o encontro inesperado de uma garotinha, Sophia, com um dragão chamado Lux e os percursos acerca do desenvolvimento de um relacionamento pautado na empatia. Lux é um dragão azul que sofria bullying dos outros dragões por não cuspir fogo, apenas objetos aleatórios, como cadernetas, pianos, brinquedos e etc. Sophia, após ouvir uma conversa das fadas pela manhã, decide procurá-lo para conhecê-lo, sua iniciativa ocasionou em um caminho lindo de amizade e companheirismo. 

Sophia é o tipo de pessoa que precisamos em nossa vida: alguém que aceite como somos e nos mostre os caminhos necessários para valorizar nossos talentos e dons para o mundo. Lux vivia recluso e isolado em uma caverna até ser encontrado por ela, o que o faz se identificar com todo carinho e atenção recebida pela garotinha, o livro é, senão, um poderoso aliado da educação infantil que possibilita ensinar aos pequenos a variedade de pessoas, saberes e talentos ocultos em cada um. 

A história de amizade entre Sophia e Lux nos ensina que as diferenças não devem ser motivo de exclusão, mas sim de aceitação e valorização. Cada pessoa tem suas próprias habilidades e características únicas, e é importante que aprendamos a enxergar e apreciar isso em nós mesmos e nos outros. Além disso, a capacidade de se colocar no lugar do outro, de compreender suas dificuldades e oferecer apoio e amizade, é essencial para construir relacionamentos saudáveis e significativos. Em um mundo que muitas vezes valoriza apenas as habilidades mais óbvias e visíveis, O dragão que cuspia tudo nos lembra da importância de olhar além das aparências e valorizar a essência de cada ser humano. É uma história encantadora que certamente deixará uma mensagem positiva e inspiradora para crianças e adultos.

O dragão que cuspia tudo é uma obra sensível e encantadora que ensina valores importantes como empatia, aceitação e amizade. A história entre Sophia e Lux mostra de forma cativante como as diferenças podem ser belas e enriquecedoras, e como a verdadeira amizade é capaz de transformar vidas. As ilustrações de Junior Marques complementam perfeitamente a narrativa, proporcionando uma experiência visual envolvente e divertida para os leitores. Sem dúvida, esse livro é uma leitura essencial para crianças e adultos que buscam reflexões sobre a importância de valorizar o potencial único de cada indivíduo e cultivar relacionamentos significativos.

Compre o livro no site oficial da editora Appris:

https://editoraappris.com.br/produto/o-dragao-que-cuspia-tudo/

Você também encontra o livro Shopee / Americanas / Globo Books / Martins Fontes Paulista / Magazine Luiza

Conheça o livro “O lobo vermelho”, de Josef Jr e Oscar Reinstein

Foto: Arte digital / Divulgação

Imagine-se em uma fazenda distante da cidade, onde um avô e seus quatro netos vivem momentos de diversão e aventura. Em um dia comum, algo inesperado acontece: um lobo vermelho surge no horizonte, desafiando a coragem e a criatividade dessa família.

Neste contexto, a obra "O Lobo Vermelho: imagine se puder", escrita por Josef Jr e ilustrada por Oscar Reinstein, nos leva a embarcar nessa jornada cheia de suspense e imaginação. Através das brincadeiras de criança e da inventividade dos personagens, somos levados a refletir sobre como enfrentar desafios com coragem e criatividade.


Com o poder da imaginação como arma secreta, essa família nos mostra que é possível superar obstáculos e vencer medos, transformando situações aparentemente assustadoras em momentos de aprendizado e diversão.

Venha se aventurar conosco em "O Lobo Vermelho: imagine se puder", publicado pela editora Appris, e descubra como a imaginação pode ser a chave para desvendar os mistérios da vida e enfrentar os desafios do dia a dia. Prepare-se para mergulhar em um mundo de fantasia e descobertas, onde tudo é possível quando se tem coragem para sonhar.

Compre o livro no site da editora Appris:

https://editoraappris.com.br/produto/o-lobo-vermelho-imagine-se-puder/

Você também encontra o livro Ponto frio / extra / Casas Bahia / Amazon / Magazine Luiza

Conheça o livro "O Dragão Que Cuspia Tudo", uma Jornada de Autodescoberta e Transformação

Foto:Arte digital / Divulgação

 

Em "O Dragão Que Cuspia Tudo", o autor Bob Faria nos apresenta a encantadora história de Sophia, uma garotinha cheia de curiosidade e criatividade. Ao descobrir que todos possuem talentos únicos e especiais, Sophia embarca em uma jornada de autodescoberta e aprendizado, onde percebe que cada talento, por menor que seja, tem o poder de transformar o mundo ao seu redor. Com uma mensagem inspiradora sobre a importância de usar nossas habilidades para o bem, este livro nos convida a refletir sobre o impacto positivo que cada um de nós pode ter no mundo.

O protagonista, Sophia, encontra um dragão mágico que cuspia coisas boas e ruins, simbolizando os altos e baixos da vida. Com a ajuda desse dragão, ela aprende a valorizar suas próprias habilidades e a usá-las para fazer a diferença na vida das pessoas ao seu redor. Através de situações divertidas e emocionantes, o livro nos ensina que cada um de nós tem um papel importante a desempenhar no mundo, e que podemos fazer a diferença, não importa quão pequeno seja nosso talento. Com uma narrativa envolvente e ilustrações encantadoras, "O Dragão Que Cuspia Tudo" é uma leitura inspiradora para crianças e adultos, que nos lembra do poder transformador que há em cada um de nós.

Compre o livro no site oficial da editora Appris:

https://editoraappris.com.br/produto/o-dragao-que-cuspia-tudo/

Você também encontra o livro Shopee / Americanas / Globo Books / Martins Fontes Paulista / Magazine Luiza

Possíveis travessias: A arte de Alberto da Veiga Guignard e a importância do desenho na formação de artistas contemporâneos

Foto: Arte digital / Divulgação

Em 2021, celebra-se os 125 anos de Alberto da Veiga Guignard, e é fundamental discutir a sua relevância na formação de artistas contemporâneos. Nesse contexto, surge o livro Possíveis travessias: o desenho e a experiência da arte, que destaca a importância da arte e da liberdade de expressão, em um momento onde a cultura enfrenta desafios diante de políticas que desvalorizam a sensibilidade humana. A obra reflete um pensamento amadurecido, fruto de anos de pesquisa no ensino e produção de arte, explorando espaços de impossibilidade perceptiva e buscando verdades além do rigor acadêmico. Os cinco capítulos do livro apresentam diálogos com importantes autores e investigam a contemporaneidade e as questões que ultrapassam o tempo e as críticas. Reconhecendo o desenho de observação como um meio de acesso à cognição e à subjetividade, o texto destaca a importância do entendimento do indivíduo como criador e da formação do artista desenhista. Ao explorar a noção de subjetividade como conhecimento inatingível, o livro constrói uma relação com o infinito e a transcendência, abrindo portas para o imaginário artístico. A vida é comparada a uma paisagem vista por uma janela, que simultaneamente separa e une o dentro e o fora, enquanto o artista desenhista é desafiado a manter a presença e a continuidade em sua arte. Conclui-se que a expansão do universo requer a construção do dom poético, refletido no olhar sensível diante da vida e do outro.

Compre o livro no site da editora Appris:

https://editoraappris.com.br/produto/possiveis-travessias-o-desenho-e-a-experiencia-da-arte/

Você também encontra o livro: Amazon / Disal Magazine Luiza / Martins fontes paulista / Livraria dois pontos // Americanas

Marcelo Bechara cria uma deliciosa história infantil em “Caiu na rede é papagaio: e outras histórias de quem não voa”

Foto: Arte digital // Divulgação

"Caiu na Rede é Papagaio (E Outras Histórias de Quem Não Voa)" é uma obra que vai além de um simples relato de um crime solucionado por um papagaio. Escrito por Marcelo Bechara S.N. Frange e publicado pela editora Appris, o livro narra as aventuras inusitadas e surpreendentes de Louro Augusto, um papagaio nada comum.

A história de Louro Augusto vai muito além do seu talento em resolver mistérios. O papagaio buscava a imortalidade, enfrentando desafios e perigos inimagináveis. Com seu jeito mal-humorado e sua sede por confusões, Louro Augusto conquistou seus donos e despertou a curiosidade de todos ao seu redor.

Com uma mistura de realidade e ficção, este livro nos faz questionar a linha tênue entre o mundo dos animais e dos humanos. Louro Augusto foi um personagem único, e suas histórias são tão incríveis que nos fazem duvidar se realmente aconteceram.

"Caiu na Rede é Papagaio" é uma leitura envolvente e divertida, que nos leva a refletir sobre a natureza surpreendente dos seres vivos e nos emociona com as aventuras de um papagaio encrenqueiro como nunca se viu.

Compre o livro na site da editora Appris: 

https://editoraappris.com.br/produto/caiu-na-rede-e-papagaio-e-outras-historias-de-quem-nao-voa/

Você também encontra o livro Amazon // Magazine Luiza // Martins fontes paulista // Livraria Travessa

© all rights reserved
made with by templateszoo