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[RESENHA #1015] A arte da guerra, de Sun Tzu

Foto: Arte gráfica


APRESENTAÇÃO

O que faz de um tratado militar, escrito por volta de 500 a.C., manter-se atual a ponto de ser publicado praticamente no mundo todo até os dias de hoje? Você verá que, em A arte da guerra, as estratégias transmitidas pelo general chinês Sun Tzu carregam um profundo conhecimento da natureza humana. Elas transcendem os limites dos campos de batalha e alcançam o contexto das pequenas ou grandes lutas cotidianas, sejam em ambientes competitivos – como os do mundo corporativo – sejam nos desafios internos, em que temos de encarar nossas próprias dificuldades. Se você não conhece a si mesmo nem o inimigo, sucumbirá a todas as batalhas. Sun Tzu


RESENHA


Foto: Arte digital

A obra "A Arte da Guerra", escrita por Sun Tzu no século V a.C., originalmente concebida como um manual estratégico militar, encontrou diversas aplicações não relacionadas ao campo de batalha. Atualmente, é utilizada em áreas como Negócios, Esportes e até mesmo Relacionamentos. Composto por 13 capítulos distintos, cada um abordando um aspecto específico do planejamento e gestão de conflitos, o livro analisa detalhadamente fatores e variáveis individuais que podem surgir, oferecendo orientações para se preparar para cada situação. Trata-se, portanto, de uma obra abrangente que considera todas as complexidades e cenários possíveis.  O autor explora aspectos como a importância da preparação, do planejamento e da flexibilidade em situações de conflito. Sun Tzu destaca a necessidade de conhecer o inimigo e a si mesmo para alcançar a vitória, além de enfatizar a importância da astúcia e da estratégia sobre a força bruta.

O livro traz uma detalhada explicação e análise dos militares chineses do século V aC, abordando desde armas, condições ambientais e estratégias até classificação e disciplina. Sun destacou a importância dos agentes de inteligência e espionagem no esforço de guerra, sendo considerado um dos melhores estrategistas e analistas militares da história, cujos ensinamentos e estratégias influenciaram o treinamento militar avançado em todo o mundo.

A obra foi traduzida para o francês e publicada em 1772 pelo jesuíta francês Jean Joseph Marie Amiot, sendo republicada em 1782. Uma tradução parcial para o inglês foi tentada pelo oficial britânico Everard Ferguson Calthrop em 1905 sob o título "A arte da guerra". A primeira tradução comentada para o inglês foi concluída e publicada por Lionel Giles em 1910. Líderes militares e políticos como Mao Zedong, Takeda Shingen, Võ Nguyên Giáp, Douglas MacArthur e Norman Schwarzkopf Jr. são citados como tendo se inspirado no livro.

A obra analisa os cinco princípios essenciais (o Caminho, as estações, o terreno, a liderança e a gestão) e os sete fatores que influenciam os resultados das batalhas militares. Ao refletir, avaliar e comparar esses aspectos, um líder pode prever suas chances de sucesso. Ignorar esses cálculos essenciais certamente resultará em fracasso devido a ações inadequadas. O texto enfatiza a gravidade da guerra para o Estado e adverte que não deve ser declarada sem uma ponderação cuidadosa. Neste texto, é abordado o entendimento da economia da guerra e a importância de conquistar compromissos decisivos de forma rápida para o sucesso nas campanhas militares. É ressaltado que para alcançar o sucesso, é necessário limitar os custos da competição e do conflito.

Definindo a fonte de força é definida como uma unidade, não em tamanho. Os cinco fatores necessários para o sucesso em qualquer guerra são discutidos em ordem de importância: Ataque, Estratégia, Alianças, Exército e Cidades. O livro também defende as posições existentes é crucial até que um comandante seja capaz de avançar com segurança a partir dessas posições. Reconhecer oportunidades estratégicas é fundamental, assim como evitar criar oportunidades para o inimigo.

Esses princípios são essenciais para alcançar a vitória em qualquer confronto, garantindo a maximização da força e minimizando as vulnerabilidades. Explique como as oportunidades de um exército surgem a partir das vulnerabilidades do inimigo e como lidar com as mudanças no campo de batalha. Destaque os perigos do confronto direto e discuta estratégias para vencê-los. Enfatize a importância da flexibilidade nas respostas do exército e a capacidade de se adaptar às mudanças nas circunstâncias. Descreva as diferentes situações enfrentadas por um exército ao avançar em território inimigo e como avaliar as intenções do adversário. Analise as áreas de resistência e os tipos de posições terrestres, destacando suas vantagens e desvantagens.

"A arte da guerra" é uma leitura essencial para aqueles que querem entender as dinâmicas do poder e da competição, ensinando lições valiosas sobre liderança, tomada de decisão e resolução de conflitos. Ao longo dos séculos, o livro continua a ser uma referência para estrategistas e líderes em todo o mundo, demonstrando a atemporalidade e a relevância de seus ensinamentos.

[RESENHA #965] Tupac Shakur: a biografia autorizada, de Stace Robinson

A primeira e única biografia autorizada pela família do lendário artista Tupac Shakur. Um comovente relato de sua vida e do legado que deixou, ilustrado com fotos pessoais, manuscritos, trechos de seus diários e muito mais!

Artista, poeta, ator, revolucionário... uma lenda.

Tupac Shakur deixou sua marca na cultura mundial. Quase trinta anos depois de sua trágica e precoce morte em 1996, aos 25 anos, Tupac continua sendo presença constante na mídia como uma das figuras mais incompreendidas e fascinantes da história da música.

Em Tupac Shakur: A biografia autorizada pela primeira vez o público tem em mãos uma biografia completa sobre o lendário artista. A autora Staci Robinson ― que conheceu o rapper ainda no ensino médio e foi escolhida por Afeni Shakur, mãe de Tupac, para contar a história do filho ― teve acesso exclusivo a seus diários, suas cartas e conversas, sem censura, com aqueles que o conheciam intimamente. Em Tupac Shakur, Robinson nos oferece uma leitura emocionante e profundamente pessoal sobre os acontecimentos que marcaram a vida de Tupac, e do legado que ele deixou no mundo, com fotografias exclusivas da infância e de bastidores da carreira do artista.

Empreitada de décadas, esta obra mergulha no poderoso legado de uma vida que desde cedo foi definida pela política e pela arte ― de um homem movido tanto pelo brilhantismo quanto pela impulsividade, imerso desde cedo na rica tradição intelectual do movimento negro e no ativismo dos Panteras Negras e sem medo de falar as mais ásperas verdades sobre as questões raciais nos Estados Unidos.

Esta é, ainda, a história de um sucesso vertiginoso, com consequências devastadoras. E, como não podia deixar de ser, traz a obra musical de Tupac e sua mensagem atemporal, que seguem inspirando a juventude até os dias de hoje.

RESENHA

Tupac Shakur: a biografia autorizada é o primeiro e único livro que conta a história do lendário rapper americano com a autorização da sua família. A autora, Staci Robinson, foi colega de escola de Tupac e teve acesso exclusivo aos seus diários, cartas, fotos e relatos de seus amigos e parentes. O resultado é um retrato emocionante e pessoal de uma das figuras mais influentes e controversas da história da música.

O livro narra a trajetória de Tupac desde a sua infância, marcada pela pobreza, pela violência e pelo ativismo político dos Panteras Negras, até a sua ascensão ao estrelato, com sucessos como “California Love”, “Changes” e “Dear Mama”. O livro também revela os bastidores da sua carreira como ator, poeta e revolucionário, e os conflitos que o envolveram em polêmicas, processos e rivalidades, culminando no seu assassinato em 1996, aos 25 anos.

O livro é uma homenagem ao legado de Tupac, que continua inspirando milhões de pessoas ao redor do mundo com a sua música, a sua mensagem e a sua atitude. O livro também é uma reflexão sobre as questões raciais, sociais e culturais que Tupac abordou em suas letras, e que seguem relevantes até hoje.

O livro é ilustrado com fotos exclusivas da vida de Tupac, e também contém citações de suas músicas, de seus poemas e de seus depoimento. A obra contém 22 capítulos e eles descrevem períodos únicos e distintos da vida do músico, como o estilo se suas músicas, sua vida em Nova York, sua história de ascensão, período de fama, dentre outros tópicos explorados pela autora.

Esta é a única biografia de Tupac que tem a aprovação da sua família. Ela celebra a sua trajetória e o seu espírito, sem esconder os seus erros nem diminuir os seus desafios e a sua criatividade para alcançar o sucesso. 

Staci Robinson foi amiga de Tupac na escola. Ela estava na lista de escritores que ele queria trabalhar no futuro, antes de ser morto. Apesar de seu histórico escolar não ser muito brilhante, Afeni Shakur viu a sua honestidade e o seu compromisso quando confiou a história do seu filho a ela. Se Robinson não tinha feito nada de extraordinário antes, ela tirou um dez com este. Parabéns a ela por esta ótima biografia, o esforço valeu a pena. O nível de dedicação em capturar a essência de um artista através de todos que o conheceram fica claro nos detalhes. Staci Robinson não poupou esforços, entrevistando todos, desde seus amigos mais íntimos e familiares até seus colegas de infância, mentores e educadores. Ela honra o lado intelectual de Tupac.

Intensidade e foco são duas palavras usadas para descrever Tupac no final desta biografia que melhor se encaixam no meu caso. Ele estava determinado no seu futuro, tão seguro da sua fama quanto da sua morte precoce pela violência. Às vezes, a sua natureza intensa levava à violência impulsiva e a atitudes defensivas, mas a sua alma equilibrada se manifestava no final, após a reflexão. Ele também foi realista sobre o mundo e o seu futuro, incluindo a sua expectativa de vida. Ele era sincero quando algo era culpa dele, inflexível quando acreditava que estava sendo injustiçado ou acusado falsamente. Ele exigia honra e respeito mútuos de seus amigos e associados, eliminando as pessoas quando elas o traíam ou desapontavam. Ele tinha um código de ética que era fundamental para a sua imagem e a sua mensagem. Ele era absolutamente polêmico, muitas vezes devido ao alvoroço da mídia e aos equívocos sobre a sua filosofia e os seus objetivos, mas às vezes por causa da sua atitude audaciosa. Staci equilibra a representação do seu comportamento, sem justificá-lo, mas também sem condená-lo por isso. Ela mostra a sua complexidade.

Uma obra completa e magistral.

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